"Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra entre os homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse sempre a novidade que é escrever, eu morreria simbólicamente todos os dias."


CLARICE LISPECTOR.


Sinto a solidão de Clarice quando A LEIO.
Sinto duas Clarices, uma que sorri desesperadamente ao entregar-se a um papel com caneta e outra que chora ao cair das noites em seu leito coberto por lençóis de ceda, pois pensar em nós mesmos é difícil. Ela também sabia a dor daquele que sente quando escreve com a alma, podemos escrever com o coração, mas com a alma são poucos que conseguem, estes sim PRECISAM escrever nos momentos de angústia, de alegria, de paixão, de dor, de desespero... Precisam sair de si mesmos, precisam nomar os sentidos da alma!

A pior dor é quando sabemos o porque dos porquês.
A pior dor muitas vezes é saber a verdade mesmo que esta o liberte!

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