FARRAPO.



Fazer análise é se ver (só) quando todo mundo está por perto. Gritar no vazio; Ninguém ouve, só você mesmo.
Gritos vem lá de dentro...fazem paralizar o corpo em meio a multidão.
Parar.
Perder a vontade;
Desistir;
Permitir-se ser o nada para o outro e perceber que do outro ... NADA.

Do Outro, tudo.


Deitar-se na cama em meio a angústia e morrer de dor até sonhar.
É sim, desejar não existir, pois então depois de tudo é a única coisa que pode calar. Calar a boca. En-surdecer o ouvido.







A história. Eu achava que era a minha, não! não era...era de outro que o Outro falou.
Repetição?

Restos? ...

Os detalhes que restaram, são agora farrapos que carrego.
Sujos.
Antigos.
Mas o que seria eu sem os farrapos sujos já que NÃO ANDO NA MODA.


NÃO ANDO ULTIMAMENTE.




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