Coisas que não abro mão.


Em casa, aquele silêncio, cobertas emboladas na cama de casal. Estou tomando um café preto temperado com canela, fumando um cigarro e escrevendo. Leio bloggers, escrevo frases e leio frases no twitter, entro em comunidades bacanas com conteúdos bacanas, falo no msn com alguns seres. Antes eu saí pois TINHA que comprar uma carteira de cigarro, bem eu acho que estou viciada na tal da nicotina. Na rua, aquele solzinho de primavera, mas a cabeça muito livre, de chinelos havaianas, usando uma camiseta de psicologia e uma calça largada, era eu caminhando em direção ao posto. Fui, observei pessoas, ouvi conversas, chutei as pedrinhas do caminho, li outdors, e pensei "eu nunca fui de havaianas no centro comprar cigarro". Isso me fez perceber que algo mudou em mim, pois até chegar lá nem tinha percebido que os chinélos havaianas eram tão confortáveis. Para mim a vida se tornou tão bela. Neste momento eu teria que pesquisar artigos, ler o caso do "homem dos ratos"novamente, do meu querido mestre Sigmund Freud, caso que já li umas quatro vezes, no entanto, é preciso re-ler. E estou aqui tão despreocupada. É! era isso que eu estava precisando, era essa paz que apenas realizando coisas simples da vida a gente encontra, simples para mim. No sofá tem uma manta, pois á noite sempre esfria. Algumas revistas do ladinho, tudo tão pequeno, simples e pacífico. Por hoje eu não queria mais nada além de sonhar, pois melhor que esta tranquilidade, só os sonhos das noites dormidas onde realizamos nossos desejos.

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